sábado, 9 de agosto de 2008

Perspectivas sobre o futuro dos tradutores...

O caminho a ser seguido no campo dos tradutores de linguagens de programação dependerá tanto do que já é necessário para os desenvolvedores de aplicativos (software básico que possibilita a construção de outros programas) como também do que ainda está por vir.
No entanto, pelo contexto atual, verifica-se a utilização em expansão de um tipo de tradutor, a máquina virtual, para suprir um ponto negativo do processo de geração de código encontrado nos compiladores, que é a dependência do código objeto em relação ao sistema operacional. Um bom exemplo desse ponto é a máquina virtual Java.
O interpretador continuará sendo usado pela internet, que é um grande exemplo de utilização desse tradutor, e poderá se desenvolver ainda mais.
Além disso, está ocorrendo uma maior utilização dos compiladores, principalmente no que se refere ao duplo processo de geração de código, ou seja, uso de vários compiladores para a obtenção do código objeto, fato encontrado no Framework.Net que possui diversos compiladores (apenas um é usado para a escrita de um programa) para se produzir o código intermediário e um compilador geral responsável pela geração do código objeto final.
Diante do que foi exposto, percebe-se que os tipos de tradutores atuais (compiladores, interpretadores e máquina virtual) continuarão sendo utilizados, o que poderá ocorrer é o que já foi mencionado: a expansão, diminuição de alguns e até a criação de novas formas de tradução.

5 comentários:

Júlio Reis disse...

Opa! tenho uma perguntinha pra vocês! pode ser que não tenha nada a ver más... sabe me dizer se a tecnologia direct X é uma máquina virtual?

dan disse...

respondendo à pergunta de Júlio...
então, apesar de dar essa impressão, o DirectX não é uma máquina virtual, nem um tradutor. na verdade, ele é um API(Application Programming Interface), um conjunto de rotinas e padrões.
sua função é padronizar a comunicação entre o software (na maioria das vezes jogos ou programas com muitos recursos gráficos) e o hardware (geralmente placa de vídeo e de som). como ele padroniza, fica mais fácil retirar o máximo de desempenho que o hardware pode oferecer, deixando a aplicação rodando com muito mais efeiciência. ou seja, é o DirectX que fornece instruções para que as aplicações e o respectivo hardware, façam uso dos seus recursos.
espero que tenha dado, pra entender, Júlio... qualquer coisa é só perguntar. :)

Aderbal disse...

Diego, eu não entendi muito bem, o que deve acontecer no futuro é a criação de algo (programa) que unifique tradutor, compilador e máquina virtual?

Júlio Reis disse...

po mandou ver na explicação!
vlw mesmo ^^

Diego disse...

Aderbal, acho que não, pois cada um desses tradutores(compilador, interpretador e máquina virtual) possui características particulares e utilizadas com um determinado objetivo!!!. Acho, sim, que essas formas de tradução continuarão sendo usadas e quem sabe (a depender das necessidades futuras) até outras poderão surgir...
Espero ter solucionado a sua dúvida.
Até mais...